sábado, 20 de agosto de 2011

Amar, é...



Amar é…

Amar é uma dádiva sagrada,
Entre dois corações apaixonados.
Ele, enamorado; ela, enamorada:
Os dois, numa paixão aprisionados!

É o coração que tem como morada
E não precisa até de ser mostrado
Pela palavra linda, rica, rebuscada,
Do verbo tão usado e abusado!

Certeza de quem ama de verdade
É o sentimento nobre, dividido,
Num compromisso de total fidelidade.

O que é amar, ao certo, só o sabe
Quem uma forte paixão tenha vivido
E não confunda amor com amizade!

(Fernando Reis Costa)

Há mar...e mar!


Há mar...e mar!

Em noite de lua cheia,
Como é belo ver o mar
E ouvir o som da sereia
Como se fosse a sonhar!

A canção que o mar canta
Com as ondas a bailar
É algo que nos encanta
Como à noite o luar!

Mas o mar da imensidão
De profundezas sem fim...
Leva vidas sem razão;
- Por que há de ser assim?

O canto que vem do mar
Com suas ondas altivas,
Quem sabe se é o chorar
De quem lá perdeu as vidas!

Ora a grandeza do mar
Tem certa contradição:
- Tem o belo d’encantar
E tem na força um senão!


Fernando Reis Costa