sábado, 24 de maio de 2008


QUANDO VENHO TE VER


Eu, quando venho te ver:

é com o coração saltitante de alegria,

é como se cego, eu visse a luz do dia...


Eu, quando venho te ver:

quanto este momento foi esperado!...

Sufoquei o ímpeto do meu coração

ó meu doce, perfil amado!


Eu, quando venho te ver:

é com saudade fora do comum

e pelos poucos momentos que iremos ter

vamos vivê-los, como momento algum...


Eu, quando venho te ver:

não te quero triste e distraída,

se és a parte da minha vida,

a razão do meu próprio ser!...



Eu, quando venho te ver:

é com o coração cheio de amor

esperanços o para oferecer

como a brisa acariciando a flor!...


Por isso, quando venho te ver:

quero teu amor, tua alegria,

nos meus braços feliz te envolver,

até que chegue nosso eterno dia!
Wandisley Garcia
(respeite os direitos autorais, gostou, faça o seu!)

Postado por Gena Maria
23/05/08
Marília- SP

domingo, 18 de maio de 2008

CULINÁRIA POÉTICA

BRIGADEIRO DO AMOR
Mag Abreu / Guida Linhares
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Hoje estou de mal com a vida!
Briguei com o amado por coisinhas tolas,
O sol está a pino, mas chove a cântaros,
em meu triste coração!

Oh céus! O que fazer pra tristeza ir embora?
Ah! Já sei...leite condensado!
Abro a lata, mas de repente penso:
porque não um brigadeiro?

Ponho na panela o leite condensado
com muito cuidado,
pensando amorosamente no doce
que é a delícia dos deuses e das crianças.

Um punhado de estimulante chocolate,
espalha cor na brancura do leite.
Escorrego uma colherada de manteiga
que é pra azeitar minha alegria!

Acendo o fogo do calor humano
e aconchego à panela,
mexendo carinhosamente
com a colher de pau...

Ah os tempos da minha avó...
ela também usava a colher de pau
e mexia e remexia,
no fogo lento,
pro brigadeiro não queimar!

Tem que soltar
da panela ela dizia...
e então fica no ponto!
O doce aroma subiu
e impregnou a cozinha.
Que gostosos são, os aromas da vida!
De repente ele surge...
o brigadeiro? Não!
O meu amado,
com a cara amassada
e um sorriso meio de lado e pergunta?

Tem doce hoje?
Você adivinhou,
pois estou loucode vontade de adoçar o meu coração!
Larguei a panela
e corri aos seus braços
e nos beijamos...
e de repente o aroma mudou
para um doce queimado...

Vige! o amado disse...
estou queimando de amor!
Ah maravilha!...
desliguei a panela
e fomos saborear o mais doce brigadeiro
que a vida pode nos oferecer!

Santos/SP > novembro 2005
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