sábado, 20 de agosto de 2011

Há mar...e mar!


Há mar...e mar!

Em noite de lua cheia,
Como é belo ver o mar
E ouvir o som da sereia
Como se fosse a sonhar!

A canção que o mar canta
Com as ondas a bailar
É algo que nos encanta
Como à noite o luar!

Mas o mar da imensidão
De profundezas sem fim...
Leva vidas sem razão;
- Por que há de ser assim?

O canto que vem do mar
Com suas ondas altivas,
Quem sabe se é o chorar
De quem lá perdeu as vidas!

Ora a grandeza do mar
Tem certa contradição:
- Tem o belo d’encantar
E tem na força um senão!


Fernando Reis Costa





3 comentários:

Clube dos Novos Autores - CNA disse...

Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.
Lembrando que temos uma enquete maluca la no blog, uma espécie de ginacana, e nós autores, apostamos um prêmio entre nós para quem ganhasse, e eu, rsss, convido a você para votar em meu humilde livro e amado o voo da estirpe, tá? Dia 10 tem sorteio!

Antonio Pereira Apon disse...

Imenso o mar, imenso o amar. Poema em ondas, enigmas a decifrar.

Um abração.

SIMONE PRADO disse...

Ultimamente, vou a praia a caminhar e renovo minhas forças ao mar visualizar. O barulho das ondas é como um encantamento, converso com o Pai nesse momento e trilho o meu dia. Sinto a Paz que me invade, agradeço a Deus por poder enxergar essas maravilhas de sua criação. Linda a poesia, parabéns.